Muitas culturas mantêm rituais de agradecimento e despedida da placenta. Existem várias possibilidades, desde o carimbo dela em papel ou tecido, com sangue ou tinta, até mesmo a ingestão com fins medicinais. Não há evidências científicas acerca dos benefícios do uso, porém se é de sua vontade, a manipulação é possível. Procure na sua região mulheres que trabalham com placentaria, normalmente doulas possuem esse conhecimento.⠀
Em se tratando de artes, você pode fazer o carimbo, desidratar o cordão umbilical em algum formato específico (até fazer um filtro dos sonhos com ele), fazer tambor com a membrana amniótica, desidratar e usar o pó em algum pingente.⠀
Pensando na ingestão, ela pode ser feita in natura, desidratada em cápsulas ou por tintura alcoólica. É importante informar-se antes de ingerir, algumas doenças da gestação ou situações específicas podem impossibilitar o uso dessa forma.⠀
Sobre a tintura: dentro de um vidro âmbar, coloque 100ml de álcool de cereais ou conhaque, um pequeno pedaço de placenta crua, deixe descansar de 7 a 10 dias em local escuro, protegido de quaisquer radiações eletromagnéticas. Passados os dias de descanso, coe a mistura e volte a guardar em vidro escuro, você tem aí a tintura mãe de placenta.⠀
Algumas famílias gostam de plantar a placenta junto a uma muda de árvore escolhida especialmente para o momento. Assim cresce a árvore nutrida pela placenta.⠀
Qualquer que seja a escolha, é importante lembrar que, se levar para casa, o descarte deve ser cuidadoso, por se tratar de material que pode contaminar o ambiente, placentas são consideradas resíduo infectante.⠀
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Texto: doula @elisangelameier ✨
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